Frei Serafin de Gorica

ISBN 978-65-991407-1-6

Titulo original: Apostolski misijonar oče Serafin Goriški

Autor: Ceglar, Pe. Ludovik.

Editor e Tradutor: Martin Crnugelj
Pintura da capa: Maria Eugenia Guimarães Crnugelj

1. Biografia – Frei Serafin de Gorica.

2. Emigração eslovenia – História – Brasil.

3. Brasil – História. I. Ceglar, Pe. Ludovik. II.

*** EM BREVE ESTAREMOS DIVULGANDO EM EVENTO ESPECIAL DE LANÇAMENTO ***

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Descrição

Este livro descreve a biografia do Frei Serafin de Gorica, resultado das pesquisas realizadas pelo autor, Padre Ludovik Ceglar.

Livro traduzido, editado e impresso por Martin Crnugelj, do original em Esloveno (“Apostolski misijonar oče Serafin Goriški”).

Pintura da capa: Maria Eugenia Guimarães Crnugelj

*** EM BREVE ESTAREMOS DIVULGANDO EM EVENTO ESPECIAL DE LANÇAMENTO ***

Prefácio da Publicação

Pe. Ludovik nasceu na Eslovênia na cidade de Metlika, em 13 de novembro de 1917. Fez os seus estudos de teologia na capital Ljubljana, no Instituto Slomsek, os quais concluiu em 1945.
Ao término da 2a Guerra Mundial e a tomada do poder pelo governo socialista, como dezenas de milhares de eslovenos, refugiou-se na Áustria onde, em 19 de maio de 1945, recebeu a sua ordenação sacerdotal na cidade de Salzburg e por três anos exerceu o sacerdócio em Gutzemberg.

Em 1948, Pe. Ludovik emigrou para o Chile, onde permaneceu por três anos.
Em 1951, veio para o Brasil, para a cidade Caldas Novas, estado de Goiás e lá permaneceu por quatro anos.
Em 1955, transferiu-se para a cidade de São Paulo, inicialmente para a igreja da Rua Frei Caneca e em seguida para a paróquia de Jardinópolis.

No ano de 1961, passou para a Santa Casa de São Roque, na qual se dedicou por 35 anos ao zelo espiritual dos doentes, até a sua morte após grave enfermidade, aos setenta e nove anos de idade.

Nos anos de 1948 a 1950 vieram para a cidade de São Paulo, próxima de São Roque, cerca de 300 eslovenos imigrantes, como ele, formando a maior colônia eslovena no Brasil.

Na cidade de São Paulo em 1962, o cardeal Motta nomeou o Pe. Alojzij (Luiz) Ilc, como pároco da então Santa Filomena. Lá o Pe. Ilc, extraordinariamente empreendedor, construiu uma das mais modernas igrejas de São Paulo, consagrada pelo cardeal Arns.

O cardeal Arns, em reconhecimento, instituiu nela a capelania eslovena nomeando o Pe. Ludovik Ceglar seu capelão. Desde então, o Pe. Ludovik celebrou todo segundo domingo do mês a missa para a colônia, até o fim da sua vida.

Nesses 35 anos de convivência e amizade com o Pe. Ludovik, pude conhecer e admirar a sua modéstia, humildade, abnegação e sua ação pastoral incansável. Era também notória a sua profunda erudição na língua eslovena.

Qual não foi a minha surpresa ao receber em março de 2019 uma ligação de Tambacuri, Minas Gerais – nunca ouvira esse nome antes.  Era uma chamada do Frei Júlio Cezar Borges do Amaral, que chegou à minha pessoa por ser o presidente da União dos Eslovenos do Brasil. Surpresa maior ainda foi ele me dizer que essa cidade fora fundada há quase 150 anos por um missionário esloveno, Frei Serafin de Gorica, e mais ainda, me informar que uma família de lá possuia um livro escrito em esloveno pelo Pe. Ludovik Ceglar sobre esse missionário, escrito em 1960. E, sendo a língua eslovena desconhecida de todos os habitantes da cidade já que em 2023 serão celebrados os 150 anos da sua fundação, sendo ele o presidente da comissão que prepara a celebração, me pedia se poderia ajuda-lo em relação ao livro.

De bom grado me prontifiquei, pois era um livro escrito por um amigo e se tratava de um missionário, esloveno e fundador da cidade de Itambacuri, no meio da floresta virgem!
A sua leitura foi para mim gratificante e edificante, dada a personalidade extraordinária multifacetada do frei Serafin, homem de fé profunda, conhecimentos técnicos incomuns para um monge, ao mesmo tempo comandante e humilde, guia espiritual e empreendedor resoluto que lutou pelo progresso social dos indígenas, abnegado e modesto, ainda mais para quem na juventude teve o privilegio da convivência e amizade do jovem e futuro imperador do Império Austro-Húngaro, que, mesmo contrariado pela decisão de Janez Madon de abandonar a sua condição de pessoa de sua plena confiança e optar pelo sacerdócio. Trocar a corte de Viena pela missão entre indígenas na mata virgem em Minas Gerais.

Para mim permanece incompreensível como Pe. Ludovik Ceglar, modesto, sem recursos financeiros e nem técnicos (na época só havia telefone a preços exorbitantes para chamadas internacionais), conseguiu produzir uma obra tão documentada, uma obra de historiador criterioso, à altura do personagem e da obra que o perpetuou.
Quis o destino, eu prefiro dizer a Providência divina, que o Frei Julio e eu fossemos os instrumentos da previsão do literato Alceu Amoroso Lima de que essa história jamais será esquecida.

“Last not least, agradeço à filha Ana Carolina pela dedicação e dili gente ordenação e digitação do meu manuscrito desse livro.”

São Paulo, 7 de setembro de 2020. Martin Crnugelj

 

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